Durante a vida, o nosso cérebro vai se alterando conforme as transformações do corpo e as experiências vividas. Consequentemente, o comportamento também muda. E a maior percepção dessas mudanças ocorre na adolescência, pois é a fase em que o cérebro tem a sua plasticidade mais significativa facilitando no processo de memorização, mas deixando-os mais sensíveis ao estresse, a pressão social e propensos ao uso de drogas e álcool.
Segundo os estudos da University College London (UCL) sobre o tema, é na adolescência que se manifestam o início dos transtornos mentais devido a exposição ao estresse e também porque demoram para esquecer momentos negativos.
Para aprofundar mais nesse assunto, os Estados Unidos divulgaram – essa semana – que vão iniciar o maior estudo sobre o cérebro dos adolescentes. A pesquisa vai durar uma década e será realizado com mais de 10 mil crianças entre 9 e 10 anos que serão acompanhadas durante esse período. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento saudável do cérebro, pois as questões mal resolvidas na adolescência se mantém na vida adulta e assim, acontece o desconforto psicológico e físico.
É durante a infância que acontece o processamento de informações e durante a adolescência, a memória fica mais complexa e organizada.
Essa investigação será patrocinada pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) e vai registrar o desenvolvimento biológico e comportamental dos participantes. Os trabalhos serão executados por neurocientista especializados no desenvolvimento adolescente.
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