Em 2014, foi criado a campanha “Setembro Amarelo” para conscientizar a população sobre a prevenção do suicídio. Essa semana, Susan Schneider – mulher do consagrado ator Robin Williams – falou sobre a perda do marido que se suicidou há dois anos.
O testemunho de Schneider foi publicado na revista cientifica “Neurology”. Muitos achavam que o artista tirou sua própria vida devido a depressão, mas não foi isso. Na biópsia descobriram neurônios com demência. Assim, a viúva do ator foi atrás e descobriu que ele tinha Demência com corpos de Lewy (LDB, sigla em inglês) e a depressão era um dos 50 sintomas da doença, além de confusão mental que dificultava habilidades e pensamentos, insônia, crises de ansiedade, tremores, dificuldade de raciocínio, ataques de pânicos, alucinações, entre outros. O ator já sofria com a degeneração progressiva dos neurônios e por isso, queria “reiniciar o cérebro”.
Devido a semelhança, muitas vezes, a demência com corpos de Lewy é confundida com a Doença de Parkinson e Mal de Alzheimer, dificultando o seu diagnóstico.
Infelizmente, a demência com corpos de Lewy não tem cura, apenas o seu controle e seu tratamento irá amenizar os sintomas.
Perdemos um grande artista e que sua morte nos sirva de alerta para divulgar mais a doença pouco conhecida.
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