Imagina a situação: A pessoa cai no chão sem consciência, se debate em movimentos rítmicos, respiração ofegante e começa a salivar em grande quantidade… as pessoas em volta ficam assustadas e após a crise, a pessoa em questão fica confusa e sonolenta. Essa é a realidade de 70 milhões de pessoas que convivem com a epilepsia.
A epilepsia não é considerada uma doença mental e sim, uma alteração passageira no funcionamento dos sinais cerebrais. As causas podem ser: lesões no cérebro, infecções, neurocisticercose e o abuso de álcool e drogas. Mas para se caracterizar epilepsia, as crises devem acontecer em intervalos de 24 horas entre elas. O diagnóstico é realizado só a partir da segunda crise e através de exames de tomografia, ressonância, eletroencefalograma e histórico clínico.
Para ter a confirmação de crises epilépticas é preciso que as convulsões não sejam oriundas de febre, drogas e/ou distúrbios metabólicos. E essas crises podem acontecer de três maneiras:
– Ataque epiléptica ou crise convulsiva: É a mais comum e sua descrição é o exemplo citado acima;
– Ausência ou “desligamento”: Perde o controle com o meio e fica com o olhar fixo;
– Crise parcial complexa: Não consegue controlar seus atos, a pessoa fica falando de modo incompreensível e andando sem direção.
Após as crises, a pessoa epiléptica não se lembra do que aconteceu. As convulsões são rápidas e de curta duração. Mas é preciso tomar cuidado se a crise passar dos 30 minutos pois a pessoa pode sofrer danos cerebrais.
Para diminuir a quantidade de crises, a pessoa epiléptica deve tomar medicamentos que evitem as descargas elétricas irregulares no cérebro e fazer psicoterapia. Além disso, como a ansiedade também pode desencadear a epilepsia, técnicas como meditação e ioga são bem vindas ao tratamento.

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CLÍNICA DR. ROCHA:
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