A piromania é definida como o comportamento repetitivo de atear fogo de forma proposital e intencional. É um transtorno pouco conhecido e até mesmo á quem questione se de fato é um transtorno mental.
Para se realizar esse diagnóstico é necessário que outros como esquizofrenia, mania bipolar, personalidade anti-social devem estar excluídos. O número de atos incendiários não é importante, basta um para se fazer o diagnóstico, desde que preencha os critérios citados no parágrafo abaixo.
Assim como na cleptomania e na tricotilomania, o indivíduo com piromania experimenta uma forte excitação nos momentos que antecedem o ato de incendiar um objeto, demonstra uma fascinação pelo fogo, curiosidade e atração pelas circunstâncias relacionadas ao fogo.
Para realizar esse diagnóstico deve ser descartado outros motivos de incêndio como motivações monetárias, político-ideológicas, expressão de raiva. Ao contrário, a motivação deve ser prazer e busca de gratificação.
O curso dessa patologia provavelmente é crônico-episódico, ou seja, o ato de incendiar não tem uma freqüência determinada como com a tricotilomania ou o jogo patológico, o indivíduo pode passar longos períodos sem atear fogo, mas predisposição estará sempre presente e eventualmente incontrolável. As pessoas com piromania geralmente são encontradas primeiro pelos bombeiros e autoridades oficiais, pois dificilmente procuram atendimento médico.
Nâo se sabe se há uma maior incidência em homens ou mulheres.
Não se conhece medicações eficazes para o tratamento de piromania, mesmo as terapias tradicionais como a psicanálise, a terapia cognitivo comportamental não apresentaram resultados satisfatórios.
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