O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – também conhecida como TDAH – não é considerada uma doença e sim, um transtorno neurobiológico de causa genética que envolve fatores emocionais, sociais, ambientais e psíquicos. Atinge 6% da população mundial.
Em muitos casos, a pessoa com TDAH é criativo, intuitivo e inteligente. Mas devido à falta de atenção/concentração e impulsividade proveniente do transtorno, não consegue desempenhar suas funções em sua totalidade. Outros sintomas do TDAH são a baixa autoestima, crises de ansiedade, depressão e oscilação de humor. Além disso, a pessoa com TDAH apresenta uma desordem interna, ou seja, sente-se um “estranho fora do ninho” e com mil pensamentos ao mesmo tempo.
O TDAH se desenvolve durante a infância e as características do transtorno ficam evidentes no período escolar, pois a criança não para quieta, fica muito distraído e apresenta problemas de memória e de aprendizado. Na adolescência, o jovem pode tender ao uso de drogas. Na fase adulta, o TDAH compromete o desempenho profissional, familiar e afetivo.
O transtorno ainda não tem cura, mas o portador do TDAH pode vir a ter uma qualidade de vida. O diagnóstico é complexo e deve ser supervisionada por uma equipe multidisciplinar com psiquiátricos, além de uma análise histórica do paciente, uso de medicamentos psicoestimulantes e psicoterapias. Outro tipo de tratamento e com ótimos resultados, é a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) que estimula o córtex pré-frontal dorso lateral esquerdo para que os pensamentos sejam acompanhados pelas ações e inibe o córtex pré-frontal dorso lateral direito para diminuir a ansiedade e a hiperatividade.
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