O Transtorno Obsessivo-Compulsivo é mais conhecido como TOC ou Transtorno das Manias. É um distúrbio psiquiátrico que atrapalha o modo de pensar, o comportamento e as emoções dificultando as atividades do cotidiano. As causas do TOC podem ser de natureza biológica (predisposição genética), alterações funcionais e neuroquímicas do cérebro e fatores psíquicos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o TOC é o quinto transtorno mais comum e atinge 2% da população. No Brasil, são 4 milhões de pessoas que convivem com o TOC.
As principais características do TOC são: crises periódicas de obsessão e compulsão que aumentam a ansiedade. A obsessão interfere no processo mental, ou seja, pensamentos, ideias e imagens angustiam a pessoa insistentemente. Em alguns casos, a pessoa fica obcecada com a morte, acidentes e doenças achando que vai machucar alguém sem ter essa intenção e ficam receosos de encontrar pessoas e às vezes, não saem de casa para evitar possíveis tragédias. Já a compulsão está associada no agir, no ato incontrolável de fazer certas coisas repetidamente para aliviar a ansiedade, tornando-se um ritual. Como por exemplo: lavar as mãos a todo instante por medo de contaminação e sujeira, checar várias vezes se a porta está fechada e se o fogão está desligado quando vão sair, mania de organização com a simetria de objetos, contagem e recontagem das coisas, tomar banhos de várias horas e acreditar que se mudarem alguma coisa da rotina pode acontecer algo ruim, entre outros.
O diagnóstico é demorado pois, muitas vezes pode ser confundida com personalidade obsessiva, perfeccionismo e/ou tique. Entre o primeiro sintoma e o diagnóstico final pode demorar cerca de 9 anos para ter a conclusão certeira e iniciar o tratamento para o TOC. Em 80% dos casos, os primeiros sintomas aparecem antes dos 18 anos.
O transtorno não tem cura e é considerada crônica, mas pode ser amenizada com o uso de medicamentos e com a terapia cognitiva-comportamental. Esse tipo de terapia expõe a pessoa com TOC a situações que gere ansiedade para que ela consiga lidar com essas emoções. Nesse caso, a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é indicada para controlar essa ansiedade e a angústia, decorrentes da doença. E pode ajudar a reduzir ou eliminar o uso dos fármacos durante a terapia cognitivo comportamental. De tal modo que o portador do transtorno consiga ter melhor qualidade de vida.

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